MP fiscaliza atuação de órgãos e empresas envolvidas em naufrágio de rebocador
Objetivo também é analisar se houve crimes ou omissões que tenham contribuído para o acidente. Rebocador bateu com um navio; 9 ainda estão desaparecidos.
Após a colisão com o rebocador, navio da Mercosul ficou parado por alguns dias no rio Amazonas com uma das balsas da Bertolini presa na proa (Foto: Marcos Cantuario/Sentinela TV)
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) anunciaram na tarde de quinta-feira (17), que estão atuando em conjunto para investigar eventuais crimes ou omissões que possam ter contribuído para um naufrágio de um rebocador ocorrido no dia 2 de agosto, no rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará.
A procuradora do MPF, Michele Corbi, explicou por meio de assessoria que, nesse primeiro momento, MPF é um agente fiscalizador. A princípio, quem deve agir são os órgãos. Porém, se no decorrer do processo houver uma denúncia no sentido de omissão, provas de iniciativas fraudulosas, ou não atendimento a legislação por alguma das partes, o MPF agirá. Até que não haja algo nesse sentido, o papel é de acompanhamento somente.
A ação também objetiva acompanhar a atuação dos órgãos públicos responsáveis pela segurança do transporte fluvial na região e de verificar a apresentação, pelas empresas responsáveis, do plano de salvatagem (reflutuação) do rebocador afundado.
Integrantes do Ministério Público vêm participando de reuniões entre órgãos públicos, familiares dos desaparecidos e representantes das empresas proprietárias e seguradoras dos navios envolvidos no acidente.
A próxima reunião está marcada para quarta-feira (23), nas instalações da 4ª Regional da Defesa Civil do Baixo Amazonas (4ªRedec), na sede do Corpo de Bombeiros Militar em Santarém.
Via G1 Santarém
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