Funcionária de creche é denunciada por maus-tratos a crianças em Santarém

Denúncia foi apresentada por uma mãe após filha relatar agressões. Estagiários do curso de Pedagogia da Ufopa também testemunharam ações da professora.

Denúncia foi registrada no Cemei da Matinha (Foto: Reginaldo Balieiro/TV Tapajós)
Denúncia foi registrada no Cemei da Matinha (Foto: Reginaldo Balieiro/TV Tapajós)

A conduta de uma funcionária do Centro de Educação Municipal de Educação Infantil (Cemei) do bairro Matinha está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Santarém, oeste do Pará. De acordo com denúncias, a professora é suspeita de maus tratos a crianças que são atendidas na instituição.

De acordo com relatos de uma mãe, que prefere não ser identificada, a filha chegou em casa relatando ter sido agredida pela professora. No dia 18 de agosto, representantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) também registraram denúncia na Semed após estagiários do curso de Pedagogia terem presenciado as condutas da professora.

Segundo as denúncias, a professora agia de forma severa com as crianças, chegando a impedi-las de irem ao banheiro e até mesmo de tomarem água. Nesta sexta-feira (25) a funcionária denunciada foi transferida para outra escola. “O que ela fez com as crianças, não era para ela estar em nenhuma unidade”, contou uma das mães.

Um grupo de mães foi até o Cemei protestar, pois além da professora investigada, outras educadoras foram transferidas para outras instituições. As mães afirmam que não há reclamações quanto aos outros funcionários, que eram queridos pelos alunos da instituição.

 “Os outros funcionários que foram transferidos não têm nada a ver com essas denúncias, não temos reclamações quanto aos outros, eles não têm que pagar por um erro dessa professora. Nossos filhos já estavam adaptados com eles. Até o vigia foi transferido”, contou a mãe.

O G1 solicitou informações da Semed a respeito da conduta da professora e aguarda retorno. O G1 também tentou contato com a Coordenação do Cemei e com a professora investigada, mas não obteve resposta.

Via G1 Santarém

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