Amazonas é o Estado com mais mortes em acidentes no transporte aquático do País
Em dez anos, de 981 mortes registradas, cerca de um terço (312) ocorreu no Amazonas. O Estado do Pará é o segundo da lista, com 146 mortes
As estatísticas mostram ainda que 79% das vítimas nos dez anos eram homens (Foto: Chico Batata/Acervo-DA)
Manaus – Em dez anos, acidentes envolvendo transportes aquáticos deixaram 981 mortos no País, segundo dados do Ministério da Saúde, no período entre 2006 e 2015. Cerca de um terço das mortes ocorreu no Amazonas, que lidera a estatística com 312 vítimas, seguido pelo Pará, com 146.
Na última terça-feira (22), o naufrágio de um barco clandestino no Rio Xingu, no Pará, matou ao menos 21 pessoas. Nesta quinta-feira (24), um novo naufrágio, dessa vez na Bahia, deixou 18 mortos, segundo informações disponíveis até a publicação desta reportagem. As informações são do jornal O Globo
Os dados do Ministério da Saúde mostram que Bahia e Pará tiveram 177 mortes decorrentes de acidentes com embarcações entre 2006 e 2015. Não há registros nacionais disponíveis para 2016 e 2017. Ou seja, os naufrágios desta semana não estão contabilizados.
O cálculo a partir da base de dados do governo federal leva em consideração três categoriais internacionais para registrar as mortes — por afogamento, por trauma ou por causa não identificada, todas decorrentes de acidentes com embarcações. O afogamento corresponde a 77% das mortes, e os traumas, 15%.
O levantamento desconsiderou outras categorias referente a mortes em transportes aquáticos, mas que não tiveram registros de acidentes com as embarcações.
As estatísticas mostram ainda que 79% das vítimas nos dez anos eram homens e 72% tinham idade economicamente ativa, entre 15 e 65 anos. No entanto, apenas 9% das mortes foi classificada como acidente de trabalho.
O pior ano da série histórica foi 2008, quando 156 mortes foram registradas — 89 no Amazonas. Naquele ano, o estado teve dois naufrágios de proporções semelhantes aos acidentes desta semana, no Pará e na Bahia. Em fevereiro de 2008, o barco Almirante Monteiro afundou no Rio Amazonas, em Itacoatiara, a 260 quilômetros ao Sul de Manaus, e deixou 16 mortos. Três meses depois, outras 48 pessoas morreram quando a embarcação Comandante Sales naufragou no Rio Solimões em Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste de Manaus).
Via O Globo
As estatísticas mostram ainda que 79% das vítimas nos dez anos eram homens (Foto: Chico Batata/Acervo-DA)
Manaus – Em dez anos, acidentes envolvendo transportes aquáticos deixaram 981 mortos no País, segundo dados do Ministério da Saúde, no período entre 2006 e 2015. Cerca de um terço das mortes ocorreu no Amazonas, que lidera a estatística com 312 vítimas, seguido pelo Pará, com 146.
Na última terça-feira (22), o naufrágio de um barco clandestino no Rio Xingu, no Pará, matou ao menos 21 pessoas. Nesta quinta-feira (24), um novo naufrágio, dessa vez na Bahia, deixou 18 mortos, segundo informações disponíveis até a publicação desta reportagem. As informações são do jornal O Globo
Os dados do Ministério da Saúde mostram que Bahia e Pará tiveram 177 mortes decorrentes de acidentes com embarcações entre 2006 e 2015. Não há registros nacionais disponíveis para 2016 e 2017. Ou seja, os naufrágios desta semana não estão contabilizados.
O cálculo a partir da base de dados do governo federal leva em consideração três categoriais internacionais para registrar as mortes — por afogamento, por trauma ou por causa não identificada, todas decorrentes de acidentes com embarcações. O afogamento corresponde a 77% das mortes, e os traumas, 15%.
O levantamento desconsiderou outras categorias referente a mortes em transportes aquáticos, mas que não tiveram registros de acidentes com as embarcações.
As estatísticas mostram ainda que 79% das vítimas nos dez anos eram homens e 72% tinham idade economicamente ativa, entre 15 e 65 anos. No entanto, apenas 9% das mortes foi classificada como acidente de trabalho.
O pior ano da série histórica foi 2008, quando 156 mortes foram registradas — 89 no Amazonas. Naquele ano, o estado teve dois naufrágios de proporções semelhantes aos acidentes desta semana, no Pará e na Bahia. Em fevereiro de 2008, o barco Almirante Monteiro afundou no Rio Amazonas, em Itacoatiara, a 260 quilômetros ao Sul de Manaus, e deixou 16 mortos. Três meses depois, outras 48 pessoas morreram quando a embarcação Comandante Sales naufragou no Rio Solimões em Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste de Manaus).
Via O Globo
Comentários
Postar um comentário