Barco rebocador vira durante ventania em Alenquer, no Pará; tripulantes são resgatados

A embarcação estava prestes a atracar quando foi atingida por ventos fortes na madrugada deste domingo (27), no rio Surubiú.

Rebocador ficou parcialmente submerso no rio Surubiú em Alenquer (Foto: Rosiel Bentes/Arquivo Pessoal)
Rebocador ficou parcialmente submerso no rio Surubiú em Alenquer (Foto: Rosiel Bentes/Arquivo Pessoal)

O rebocador de uma balsa carregada com combustível virou na madrugada deste domingo (27), no rio Surubiú, afluente do rio Amazonas, em Alenquer, no oeste do Pará. Segundo informações, a embarcação estava prestes a atracar quando foi atingida por ventos fortes. Os três tripulantes que estavam a bordo ficaram à deriva e conseguiram se salvar.

Ainda segundo as informações, donos de embarcações e pescadores da região prestaram ajuda aos tripulantes e iniciaram uma força tarefa para evitar que o rebocador afundasse. O rebocador transporta óleo diesel na balsa para abastecer uma usina termoelétrica da cidade. Uma equipe da

Capitania Fluvial de Santarém seguiu para Alenquer e deve apurar o caso.

Acidentes nos rios do Pará

Neste mês, outros dois acidentes foram registrados nos rios do Pará. No dia 22 de agosto, um barco que saiu de Santarém para Vitória do Xingu naufragou no rio Xingu, entre as cidades de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste do estado.

 Segundo o governo, 23 pessoas morreram e 30 sobreviveram. A embarcação não tinha autorização para transportar passageiros, segundo informou a Arcon - a agência regulação e controle de serviços públicos do estado.

No dia 2 de agosto, um rebocador naufragou no rio amazonas depois de bater com um navio cargueiro, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará.

Duas pessoas conseguiram se salvar e nove ainda estão desaparecidas. O rebocador já foi localizado a 53 metros de profundidade. Um inquérito investiga as causas do acidente.

Bombeiros em preparação para mergulhos no local do naufrágio (Foto: Reginaldo Balieiro/TV Tapajós)

Bombeiros em preparação para mergulhos no local do naufrágio (Foto: Reginaldo Balieiro/TV Tapajós)

De acordo com a Capitania, o barco Capitão Ribeiro saiu do porto da Praça Tiradentes, um dos mais movimentados de Santarém, de onde também saem as embarcações com destino a outras cidades do Pará. 

O embarque e desembarque de cargas e passageiros é feito de forma precária, improvisada e sem nenhuma fiscalização. A Capitania diz que é feita apenas uma inspeção de entrada e saída em uma base flutuante no rio Tapajós.

De janeiro a julho deste ano, a Capitania Fluvial de Santarém notificou 215 embarcações na região por apresentarem irregularidades. Conforme a Capitania, a ausência de documentos e equipamentos de salvamento e segurança, condutores sem habilitação e excesso de passageiros estão entre as principais irregularidades encontradas. 

Quase 11 mil embarcações integram a jurisdição da Capitania de Santarém, que abrange 22 municípios do Pará.

Via G1Santarém


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