Naufrágio de rebocador no rio Amazonas completa um mês; veja quem são os 9 desaparecidos
Barco rebocador afundou depois de bater com um navio cargueiro no dia 2 de agosto, próximo a Óbidos. O G1 acompanha o caso e a angústia vivida por parentes.
Lágrimas, saudade, aflição, dor e revolta: esse tem sido o drama vivido por familiares dos nove desaparecidos do naufrágio do barco rebocador da empresa Bertolini, no rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará.
Neste sábado, o acidente completa um mês. O G1 acompanha o caso, e a angústia de parentes que sofrem com a demora no resgate das vítimas. Veja abaixo quem são os nove desaparecidos.
A embarcação com 11 tripulantes afundou depois de bater com um navio da Mercosul Line no dia 2 de agosto. Duas pessoas conseguiram se salvar. De acordo com a Marinha, o rebocador seguia no sentido oposto quanto bateu com o navio, por volta de 4h30. Equipes do Corpo de Bombeiros de Santarém e de Belém, composta por mergulhadores e militares da Capitania Fluvial e Marinha do Brasil, fizeram buscas, mas ninguém foi encontrado.
Naufrágio de rebocador no Pará (Foto: Arte/G1)
O rebocador foi encontrado por meio de um equipamento scanner, cinco dias após o acidente, a 15 quilômetros de distância de onde aconteceu a batida e a 63 metros de profundidade. Dois navios da Marinha foram usados para rastrear o rio Amazonas. O Corpo de Bombeiros informou que no trecho onde aconteceu o acidente, a profundidade varia de 60 a 70 metros, com correnteza de 9 km/h.
Desaparecidos
Lágrimas, saudade, aflição, dor e revolta: esse tem sido o drama vivido por familiares dos nove desaparecidos do naufrágio do barco rebocador da empresa Bertolini, no rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará.
Neste sábado, o acidente completa um mês. O G1 acompanha o caso, e a angústia de parentes que sofrem com a demora no resgate das vítimas. Veja abaixo quem são os nove desaparecidos.
A embarcação com 11 tripulantes afundou depois de bater com um navio da Mercosul Line no dia 2 de agosto. Duas pessoas conseguiram se salvar. De acordo com a Marinha, o rebocador seguia no sentido oposto quanto bateu com o navio, por volta de 4h30. Equipes do Corpo de Bombeiros de Santarém e de Belém, composta por mergulhadores e militares da Capitania Fluvial e Marinha do Brasil, fizeram buscas, mas ninguém foi encontrado.
Naufrágio de rebocador no Pará (Foto: Arte/G1)
O rebocador foi encontrado por meio de um equipamento scanner, cinco dias após o acidente, a 15 quilômetros de distância de onde aconteceu a batida e a 63 metros de profundidade. Dois navios da Marinha foram usados para rastrear o rio Amazonas. O Corpo de Bombeiros informou que no trecho onde aconteceu o acidente, a profundidade varia de 60 a 70 metros, com correnteza de 9 km/h.
Desaparecidos
Adriano Sarmento de Castro, de 27 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Adriano Sarmento de Castro, de 27 anos, natural de Santarém, no Pará. Casado, pai de uma menina de 1 ano e oito meses, morador do bairro Liberdade. Foi contratado como marinheiro de máquina e estava atuando na Bertolini há cerca de duas semanas. Ele fazia a primeira viagem no barco rebocador, segundo informou a família.
Carlos Eduardo Bueno de Souza, de 43 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Carlos Eduardo Bueno de Souza, de 43 anos, natural de Bocaína, São Paulo. Casado, pai de dois filhos, atualmente morava em Agudos (SP). Carlos trabalhava como mestre fluvial da Marinha Mercante há dois anos.
Cléber Rodrigues Azevedo, de 44 anos, (Foto: Arquivo pessoal)
Cléber Rodrigues Azevedo, de 44 anos, natural de Itacoatiara, interior do Amazonas. Casado, pai de três filhos, morador do bairro Flores II, em Manaus. Segundo a família, Cléber era o contramestre e estava na Bertolini há três anos e onze meses.
Dárcio Vânio Rego, de 38 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Dárcio Vânio Rego, de 38 anos, natural de Santarém, no Pará. Casado, pai de uma filha de apenas noves meses, morador do bairro Fátima. Segundo a família, Dárcio atuava como piloto fluvial e trabalhava na Bertolini há 13 anos.
Dick Farney de Oliveira, de 56 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Dick Farney de Oliveira, de 56 anos, natural de Belém, no Pará. Casado, pai de dois filhos, morador do bairro Prainha. Segundo a família, Dick era o capitão do rebocador e trabalhava na Bertolini há um ano e seis meses.
Ivan Furtado da Gama, de 47 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Ivan Furtado da Gama, de 47 anos, natural de Santarém, no Pará. Casado, pai de uma filha, morador do bairro Santíssimo. Segundo a família, Ivan trabalhava na Bertolini há dois anos e seis meses como marinheiro de convés.
Juraci dos Santos Brito, de 49 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Juraci dos Santos Brito, de 49 anos, natural de Santarém, no Pará. Casado, pais de quatro filhos, morador do bairro Uruará. Segundo a família, Juraci trabalhava na função de cozinheiro há um ano e sete meses.
Marcelo Reis Moreira, de 34 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Marcelo Reis Moreira, de 34 anos, natural de São Vicente Férrer, interior do Maranhão. Solteiro, estava em Santarém, e morava no bairro Santíssimo. Segundo a família, Marcelo havia sido contratado pela Bertolini há dez dias e fazia a primeira viagem no rebocador.
Wandel Ferreira de Lima, de 47 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Wandel Ferreira de Lima, de 47 anos, natural de Itacoatiara, interior do Amazonas. Solteiro, morador do bairro Colina do Aleixo, em Manaus. Segundo a família, Wandel trabalhava como chefe de máquina e estava na Bertolini há cinco meses.
Investigações
A Polícia Cívil e a Marinha do Brasil já abriram um inquérito para apurar as responsabilidades pelo acidente. Segundo as autoridades, o acidente é complexo e de grande proporção, o que demanda uma investigação bem detalhada.
A Marinha já ouviu relatos de um dos sobreviventes. Euclinger Costa relatou o desespero momentos antes do rebocador afundar. Ele disse que se lançou ao rio ao perceber que a embarcação estava afundando.
Protestos
A falta de informações e a demora no resgate e retirada do rebocador do rio Amazonas tem sido alvo de vários protestos em Santarém. Familiares dos nove desaparecidos culpam a empresa Bertolini por negligenciar o resgate.
O caso também está sendo acompanhado por uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que reuniu com parentes e com as empresas envolvidas para cobrar celeridade e agilidade no plano de resgate.
Com informações do G1 Santarém
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