Brasil: 18% das casas usam a net do vizinho
Segundo o estudo, 54% das casas do Brasil já possuem acesso à internet: equivale a 36,7 milhões de residências. Em relação a 2015, houve avanço de acesso de três pontos percentuais
Conexão móvel cresce. A banda larga estagnou entre 2015 e 2016. Foto: Agenciabrasil.ebc.com.br
Uma a cada cinco casas conectadas do Brasil usa internet do vizinho, mostra a TIC Domicílios 2016, uma pesquisa que traz o raio X da internet brasileira.
E a partilha da conexão fixa sem fio está no centro desse fenômeno, afirmou o coordenador do estudo, Winston Oyadomari. “Quem compartilha faz isso majoritariamente pelo Wi-Fi”, diz. As informações são do site G1.
Para 18% dos domicílios brasileiros, usar internet do vizinho é a forma de se manter conectado. Esse índice era de 13% em 2014. A disseminação da conexão compartilhada acompanha o avanço do Wi-Fi nas residências. Passou de 66% há três anos para 80% em 2016.
A maior presença de Wi-Fi nas casas, diz Oyadomari, é apenas um dos fatores responsáveis pela onda de internet dividida. O outro é o preço.
“Alguns domicílios racham a conta e roteiam a internet”, diz. E a generosidade? “Isso a gente nem pergunta”, brinca o pesquisador. “A gente não pergunta de que forma compartilha, se racha a conta ou se é ‘gatonet’. Nada disso. A gente só pergunta se a internet daquele domicílio é usada no vizinho.”
Só que um dos detalhes trazidos pela pesquisa é que o preço para contratar internet é o principal motivo para residências se manterem desconectadas. Assim, explica Oyadomari, é melhor dividir a mensalidade com o vizinho do que ficar offline.
A questão do preço é um impeditivo tão grande que o índice de casas que compartilham internet é maior onde as rendas são menores: 30% na área rural; 28% no Nordeste; 27% entre domicílios com renda de até 1 salário-mínimo; 27% nas casas das classes DE.
“A questão do preço é um fator limitante, tanto para a assinatura quanto para desembolso do uso da internet no telefone”, diz Oyadomari.
O curioso é que o uso do Wi-Fi não é tão disseminado entre as casas que se encontram nas condições acima. Enquanto 81% das residências urbanas possuem esse tipo de conexão, ela abrange 59% daquelas localizadas na zona rural. Entre os domicílios das classes DE, 51% têm Wi-Fi. Esse índice chega a 98% na classe A. “O fato de ter menos Wi-Fi não significa que elas vão compartilhar menos. Pelo contrário, é a escassez que promove o compartilhamento”, diz o pesquisador.
A TIC Domicílios 2016 foi feita pelo Cetic.br, órgão vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br). Foram entrevistados moradores de 23 mil domicílios em mais de 350 municípios de todo o Brasil, entre novembro de 2016 e junho de 2017.
Com informações do site D24am
Conexão móvel cresce. A banda larga estagnou entre 2015 e 2016. Foto: Agenciabrasil.ebc.com.br
Uma a cada cinco casas conectadas do Brasil usa internet do vizinho, mostra a TIC Domicílios 2016, uma pesquisa que traz o raio X da internet brasileira.
E a partilha da conexão fixa sem fio está no centro desse fenômeno, afirmou o coordenador do estudo, Winston Oyadomari. “Quem compartilha faz isso majoritariamente pelo Wi-Fi”, diz. As informações são do site G1.
Para 18% dos domicílios brasileiros, usar internet do vizinho é a forma de se manter conectado. Esse índice era de 13% em 2014. A disseminação da conexão compartilhada acompanha o avanço do Wi-Fi nas residências. Passou de 66% há três anos para 80% em 2016.
A maior presença de Wi-Fi nas casas, diz Oyadomari, é apenas um dos fatores responsáveis pela onda de internet dividida. O outro é o preço.
“Alguns domicílios racham a conta e roteiam a internet”, diz. E a generosidade? “Isso a gente nem pergunta”, brinca o pesquisador. “A gente não pergunta de que forma compartilha, se racha a conta ou se é ‘gatonet’. Nada disso. A gente só pergunta se a internet daquele domicílio é usada no vizinho.”
Só que um dos detalhes trazidos pela pesquisa é que o preço para contratar internet é o principal motivo para residências se manterem desconectadas. Assim, explica Oyadomari, é melhor dividir a mensalidade com o vizinho do que ficar offline.
A questão do preço é um impeditivo tão grande que o índice de casas que compartilham internet é maior onde as rendas são menores: 30% na área rural; 28% no Nordeste; 27% entre domicílios com renda de até 1 salário-mínimo; 27% nas casas das classes DE.
“A questão do preço é um fator limitante, tanto para a assinatura quanto para desembolso do uso da internet no telefone”, diz Oyadomari.
O curioso é que o uso do Wi-Fi não é tão disseminado entre as casas que se encontram nas condições acima. Enquanto 81% das residências urbanas possuem esse tipo de conexão, ela abrange 59% daquelas localizadas na zona rural. Entre os domicílios das classes DE, 51% têm Wi-Fi. Esse índice chega a 98% na classe A. “O fato de ter menos Wi-Fi não significa que elas vão compartilhar menos. Pelo contrário, é a escassez que promove o compartilhamento”, diz o pesquisador.
A TIC Domicílios 2016 foi feita pelo Cetic.br, órgão vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br). Foram entrevistados moradores de 23 mil domicílios em mais de 350 municípios de todo o Brasil, entre novembro de 2016 e junho de 2017.
Com informações do site D24am
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