Polícia prende 5º suspeito de participar da morte de cantor morto por engano no AM

Cantor foi assassinado em abril deste ano. Dois suspeitos ainda são procurados.

Cantor Melvino de Jesus Júnior, da banda Júnior e Banda (Foto: Reprodução/Facebook)


Mais um suspeito de participar da morte do cantor Melvino Junior, que ocorreu em abril no interior do Amazonas, foi apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira (31). 

Marco Ribeiro Ramos, de 26 anos, foi preso na cidade de Maraã no dia 25 de julho e transferido para Manaus na sexta-feira (28). Dois suspeitos ainda são procurados. “Erraram o alvo”, disse.

De acordo com a Polícia Civil, Ramos é o quinto preso suspeito pelo crime. Ele teria ajudado na fuga de outros envolvidos. “Eu dei fuga por amizade, não ia receber nada. Só soube que mataram o cara errado quando vi pelo jornal”, disse ele.

O pescador negou que estivesse no local do crime quando Melvino foi morto a tiros, no município de Codajás, a 240 km de Manaus. “Se eu tivesse lá não tinha matado o cara errado. Erraram o alvo”, afirmou em coletiva de imprensa.

Dois homens, conhecidos como “Índio” e “Dentinho” ainda são procurados suspeitos de ter envolvimento com o assassinato do cantor.
O suposto mentor do crime foi preso no dia 14 de junho. Outros três envolvidos foram presos no dia anterior.

Entenda o caso

De acordo com testemunhas, o cantor chegava a um hotel no dia 29 de abril, na cidade de Codajás, quando foi abordado por um homem armado, que atirou e fugiu sem ser identificado. Melvino Junior morreu no local. Outras três pessoas foram baleadas.

O delegado Juan Valério disse que durante a investigação foram descartadas as versões de que o crime seria passional ou que ele tivesse envolvimento com tráfico de drogas.

"O crime tinha características de execução, mas o alvo era um traficante da cidade, que inclusive foi ao local ver o corpo do cantor depois que ele foi morto", disse.

Melvino também foi intérprete na banda "Os Embaixadores", e era conhecido pelo público por cantar ritmos como swinguera e axé. Além de músico, ele também atuava como dentista em Manaus.

G1 Amazonas

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