Governador Amazonino Mendes toma posse para o 4º mandato no AM
Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018.
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Governador Amazonino Mendes toma posse para o 4º mandato no AM Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018 (Foto: Ariane Alcântara/G1 AM)
O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), e o vice-governador eleito, Bosco Saraiva (PSDB), tomaram posse na manhã desta quarta-feira (4). A data da solenidade foi antecipada em seis dias após determinação da Justiça do Amazonas. Será o quarto mandato de Amazonino à frente do estado.
Amazonino e Saraiva foram eleitos no segundo turno da eleição suplementar ocorrida no dia 27 de agosto. O pleito foi determinado após a cassação do ex-governador de Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos nas eleições de 2014.
Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018, já que José Melo foi cassado.
Posse antecipada
A posse de Amazonino e Bosco Saraiva, diplomados no dia 2 de outubro, estava marcada para ocorrer no dia 10 deste mês, mas foi antecipada após a defesa de Amazonino entrar com um mandado de segurança, com pedido de liminar, para ser empossado imediatamente. O pedido foi acatado pela Justiça, na terça-feira (3), que determinou que a Assembleia realizasse a solenidade no prazo de 6 horas a contar das 8h desta quarta-feira (4).

De acordo com o advogado de defesa do governador, Yuri Dantas, o retardamento da posse do governador e seu vice é ilegal, além de que os dias em que Amazonino e Bosco Saraiva estão afastados do mandato não serão devolvidos.
"O retardamento da posse é ilegal, abusivo e representa violação ao direito líquido e certo tanto do Amazonino quanto do Bosco Saraiva ao exercício do mandato para o qual eles foram eleitos nas eleições suplementares de 2017.
Esse retardamento ainda representa um dano absolutamente irreparável ao direito do Amazonino e Bosco Saraiva, porque mantê-los afastados do mandato quando eles já deveriam estar exercendo esse mandato é algo que não tem como devolver depois.
Os dias que passaram não vão ser devolvidos para Amazonino e Bosco Saraiva. Quando chegar 31 de dezembro de 2018 eles necessariamente vão ter de sair do poder executivo, então não há como devolver isso", afirmou Dantas.
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Governador Amazonino Mendes toma posse para o 4º mandato no AM Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018 (Foto: Ariane Alcântara/G1 AM)
O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), e o vice-governador eleito, Bosco Saraiva (PSDB), tomaram posse na manhã desta quarta-feira (4). A data da solenidade foi antecipada em seis dias após determinação da Justiça do Amazonas. Será o quarto mandato de Amazonino à frente do estado.
Amazonino e Saraiva foram eleitos no segundo turno da eleição suplementar ocorrida no dia 27 de agosto. O pleito foi determinado após a cassação do ex-governador de Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos nas eleições de 2014.
Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018, já que José Melo foi cassado.
Posse antecipada
A posse de Amazonino e Bosco Saraiva, diplomados no dia 2 de outubro, estava marcada para ocorrer no dia 10 deste mês, mas foi antecipada após a defesa de Amazonino entrar com um mandado de segurança, com pedido de liminar, para ser empossado imediatamente. O pedido foi acatado pela Justiça, na terça-feira (3), que determinou que a Assembleia realizasse a solenidade no prazo de 6 horas a contar das 8h desta quarta-feira (4).

De acordo com o advogado de defesa do governador, Yuri Dantas, o retardamento da posse do governador e seu vice é ilegal, além de que os dias em que Amazonino e Bosco Saraiva estão afastados do mandato não serão devolvidos.
"O retardamento da posse é ilegal, abusivo e representa violação ao direito líquido e certo tanto do Amazonino quanto do Bosco Saraiva ao exercício do mandato para o qual eles foram eleitos nas eleições suplementares de 2017.
Esse retardamento ainda representa um dano absolutamente irreparável ao direito do Amazonino e Bosco Saraiva, porque mantê-los afastados do mandato quando eles já deveriam estar exercendo esse mandato é algo que não tem como devolver depois.
Os dias que passaram não vão ser devolvidos para Amazonino e Bosco Saraiva. Quando chegar 31 de dezembro de 2018 eles necessariamente vão ter de sair do poder executivo, então não há como devolver isso", afirmou Dantas.
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Amazonino recebeu diploma das mãos de desembargador Yedo Simões (Foto: Patrick Marques/ G1 AM)
Cassação de governador
O TSE decidiu no início de maio deste ano, por 5 votos a 2, manter a cassação do governador de Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos nas eleições de 2014.
A cassação já havia sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas.

A maioria dos ministros entendeu que houve compra de votos por uma assessora de confiança do governador, Nair Blair, flagrada dentro do comitê de campanha, com R$ 7.700, além de recibos e planilha que mostravam a destinação de dinheiro para eleitores.
No dia 22 de setembro, Tribunal Superior manteve a cassação. Novamente por unanimidade, os sete ministros da Corte rejeitaram os recursos apresentados contra a perda dos mandatos, decretada em maio.
Assim, o TSE também manteve a realização de nova eleição no estado, cujo segundo turno está marcado para este domingo.
A ação de cassação do governado e do vice foi proposta pela coligação adversária "Renovação e Experiência", que tinha como candidato o atual senador Eduardo Braga (PMDB), derrotado no segundo turno.
Via G1 Amazonas
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