Em Manaus, Mr. Catra presta depoimento à PC por causa de funk em apologia à FDN
Mr. Catra desembarcou em Manaus nesta segunda-feira.
Manaus – O funkeiro Mr. Catra prestou depoimento, na tarde desta segunda-feira (23), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, para dar explicações sobre o funk exaltando a facção criminosa Família do Norte (FDN).
O vídeo, segundo o jornal O Dia, ganhou as redes sociais e colocou o cantor sob investigação do Departamento de Repreensão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Amazonas.
De acordo com o delegado Paulo Benelli, da DRCO, Mr. Catra desembarcou em Manaus por volta das 13h30.
“Ele alegou que desconhecia a facção e que fez um funk de improviso, entregaram um bilhete para ele e pediram para ele fazer um funk de improviso e ele foi e fez. Mas não conhecia a facção e nem os traficantes envolvidos no funk”, disse. Segundo o delegado, o funkeiro foi chamado apenas para esclarecer o ocorrido.
No vídeo,que foi publicado no Youtube, Mr. Catra exaltava traficantes do bairro Compensa, na zona oeste de Manaus, apontado pela polícia como berço do tráfico de drogas na cidade. No início do funk, Catra cita nomes de ‘Ronny’ e ‘Coquinho’, presos pela polícia amazonense com armas sem registro. Eles são acusados de serem mandantes de homicídios e de pertencerem à facção Família do Norte.
Em um trecho do funk, segundo reportagem do jornal O Dia, Catra ainda incentiva meninas a se relacionarem com traficantes da facção criminosa. “Gatinha, se tu tem sorte, vai ganhar moral com a Família do Norte. Ela é responsa. Ela é presença. Senta devagar com os ‘trafica’ da Compensa”.
O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Guilherme Torres, explica como foi a ação e diz que o cantor colaborou com a justiça.
“Começamos a investigar depois da postagem do vídeo onde supostamente ele fazia apologia aos criminosos pertencentes à família do Norte. Nós soubemos que ele viria hoje para Manaus para participar de um show então nós fomos até o aeroporto e fizemos uma campana, informamos o delgado da delegacia do turista que nos deu o apoio. Então quando ele desembarcou nos o notificando e o convidamos a ser encaminhado até a delegacia do turista onde ele foi ouvido. Ele colaborou com a gente e disse que não tinha conhecimento sobre a facção. Vamos encaminhar nosso relatório para a justiça”, explicou
Catra já teve show suspenso por apologia
Mr. Catra já foi criticadopor apologia ao crime em seus raps e funks, segundo o jornal O Dia. Em 2014, ele teve um show cancelado pelo Ministério Público do Paraná. À época, o promotor Giovani Ferri considerou que o conteúdo do show fazia apologia ao crime, ao uso e tráfico de drogas, prostituição infantil e incentivava a violência.
Fonte D24am
Manaus – O funkeiro Mr. Catra prestou depoimento, na tarde desta segunda-feira (23), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, para dar explicações sobre o funk exaltando a facção criminosa Família do Norte (FDN).
O vídeo, segundo o jornal O Dia, ganhou as redes sociais e colocou o cantor sob investigação do Departamento de Repreensão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Amazonas.
De acordo com o delegado Paulo Benelli, da DRCO, Mr. Catra desembarcou em Manaus por volta das 13h30.
“Ele alegou que desconhecia a facção e que fez um funk de improviso, entregaram um bilhete para ele e pediram para ele fazer um funk de improviso e ele foi e fez. Mas não conhecia a facção e nem os traficantes envolvidos no funk”, disse. Segundo o delegado, o funkeiro foi chamado apenas para esclarecer o ocorrido.
No vídeo,que foi publicado no Youtube, Mr. Catra exaltava traficantes do bairro Compensa, na zona oeste de Manaus, apontado pela polícia como berço do tráfico de drogas na cidade. No início do funk, Catra cita nomes de ‘Ronny’ e ‘Coquinho’, presos pela polícia amazonense com armas sem registro. Eles são acusados de serem mandantes de homicídios e de pertencerem à facção Família do Norte.
Em um trecho do funk, segundo reportagem do jornal O Dia, Catra ainda incentiva meninas a se relacionarem com traficantes da facção criminosa. “Gatinha, se tu tem sorte, vai ganhar moral com a Família do Norte. Ela é responsa. Ela é presença. Senta devagar com os ‘trafica’ da Compensa”.
O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Guilherme Torres, explica como foi a ação e diz que o cantor colaborou com a justiça.
“Começamos a investigar depois da postagem do vídeo onde supostamente ele fazia apologia aos criminosos pertencentes à família do Norte. Nós soubemos que ele viria hoje para Manaus para participar de um show então nós fomos até o aeroporto e fizemos uma campana, informamos o delgado da delegacia do turista que nos deu o apoio. Então quando ele desembarcou nos o notificando e o convidamos a ser encaminhado até a delegacia do turista onde ele foi ouvido. Ele colaborou com a gente e disse que não tinha conhecimento sobre a facção. Vamos encaminhar nosso relatório para a justiça”, explicou
Catra já teve show suspenso por apologia
Mr. Catra já foi criticadopor apologia ao crime em seus raps e funks, segundo o jornal O Dia. Em 2014, ele teve um show cancelado pelo Ministério Público do Paraná. À época, o promotor Giovani Ferri considerou que o conteúdo do show fazia apologia ao crime, ao uso e tráfico de drogas, prostituição infantil e incentivava a violência.
Fonte D24am
Comentários
Postar um comentário