Veja o que empreendedores bem-sucedidos aprenderam com seus fracassos.

Superar experiências empreendedoras mal sucedidas pode ser a chave para criar um modelo de negócios eficiente

Empreender é assumir grandes riscos, o que significa que, assim como encarar quaisquer outros desafios, as chances de enfrentar problemas de percurso são sempre altas.
No mundo dos negócios, são inúmeros os exemplos de empresários que vivenciaram o fracasso nas primeiras tentativas de ter um negócio próprio, uma lista que conta com nomes de peso como Henry Ford, fundador da Ford Motor, R.H. Macy, responsável por dar vida e forma à uma das maiores redes de lojas de departamento do mundo, a Macy’s, e Nicklas Zennström, famoso por criar o Skype.
De acordo com dados do Sebrae-SP, esses célebres empresários são exemplos da força de vontade, entusiasmo e persistência que leva 45%  dos empreendedores que fecharam um negócio a voltar a empreender.
Os motivos do insucesso podem variar conforme o caso, contudo, a forma como cada pessoa supera esses obstáculos e reage ao temido fracasso é o que fará a diferença para alcançar o sucesso em um tentativa seguinte
Leonardo de Matos conhece bem essa realidade. Autor do livro “Quebrei-Guia Politicamente Incorreto do Empreendorismo”, o vendedor vivenciou experiências mal sucedidas seriais como empresário ao longo de uma década. Entre os mais de 10 projetos de Matos que não avançaram estão compra e venda de carros, lavanderia e confecção de roupas.
O resultado dessas incursões no mundo dos negócios foi uma dívida de mais de R$ 600 mil junto a instituições financeiras e a descoberta de que uma boa ideia nem sempre é o suficiente para tornar viável o modelo de negócios idealizado.  
“Pequei no exagero de otimismo. Sempre achava que aquele final de ano seria o melhor de todos. Fui também um grande sonhador, talvez o maior de todos, mas meu sonho se transformou no pior dos pesadelos. E foram vários e inúmeros os meus erros. Mas minhas certezas absolutas em acreditar que já sabia tudo e que não precisaria mais dar ouvidos a ninguém talvez se destaquem. Acho que fui arrogante com essa minha sabedoria, que claro, veio se provar furada”, comenta.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Matos aproveitou as experiências adquiridas para repensar seus passos como empreendedor e, passados mais de três anos de sua última investida como dono do próprio negócio, ele pretende lançar neste ano uma loja virtual. “Voltei a ser vendedor, que é o meu grande talento, e dei tempo ao tempo para que as coisas fossem se acalmando. Digo que perdi muito tempo para descobrir que tudo leva tempo”, diz.
Robinson Shiba é outro empreendedor que colecionou fracassos, mesmo depois de já ter atingido o status de homem de negócios bem-sucedido. Presidente do Grupo Trendfoods e criador da China In Box, maior rede do segmento de delivery de comida oriental da América Latina, ele acreditou que seria capaz de capitanear qualquer outra iniciativa no segmento alimentício com o mesmo resultado positivo. Não foi bem assim, e muitas das outras empresas investidas por ele não alcançaram os objetivos idealizados. Após vivenciar o fracasso, contudo, Shiba reforçou sua crença de que é sempre preciso ter foco e acreditar em si mesmo, mensagem que érecorrente em suas palestras.
Para Leonardo Matos, os empreendedores pecam especialmente por se deixar levar pela ilusão de que uma ideia inovadora é suficiente e acabam sendo prejudicados pela falta de um plano de ação efetivo. “Planejamento é um assunto distante para pequenos e microempresários. É o plano que estabelece as metas nas quais você deve focar. Imagina ir com fome ao supermercado e não levar uma lista de compras do que você realmente deveria comprar? Você sairá de lá com uma coxinha e um refrigerante e esquecerá do arroz e feijão, que era o objetivo”, brinca.
Confira cinco armadilhas e os conselhos de Leonardo Matos para evitar que as dificuldades se tornem sinônimo de fracasso para o seu negócio.
Fonte: IG Noticias

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