Vasco: Justiça anula votos da urna 7 e Brant passa Eurico

Atual presidente do clube carioca ainda deve recorrer da decisão, que descartou 475 votos considerados irregulares

Presidente do Vasco, Eurico Miranda, durante apresentação do técnico Zé Ricardo no CT do clube, no Rio de Janeiro
Sem a urna suspensa, Miranda teve 1683 votos contra 1933 de Julio Brant (Antonio Marcos/Folhapress)

A juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cívil do Rio de Janeiro, concedeu liminar nesta quinta-feira em que anula a validação da urna 7, suspeita de ter sido fraudada, nas eleições presidenciais do Vasco. Desta maneira, Julio Brant, da chapa “Sempre Vasco Livre”, passa a ser o vencedor da disputa com Eurico Miranda e Fernando Horta, responsável por entrar com o requerimento na Justiça.

Na urna 7 havia 475 votos, majoritariamente a favor de Eurico Miranda. Os sócios que tiveram seus votos computados, entretanto, possuíam fichas de cadastro duvidosas, em que não constavam número de telefone reais, tampouco endereços. Justamente por isso, a suspeita de fraude ganhou força e, pelo menos por enquanto, o candidato da situação passa a ter sua vitória não reconhecida.

Com a exclusão dos votos supostamente irregulares, Julio Brant termina es eleições presidenciais com 1933 votos, contra 1683 de Eurico Miranda, da chapa “Reconstruindo o Vasco”. Agora, o Conselho Deliberativo deverá fazer uma convocação para a escolha do presidente administrativo do Vasco, entretanto, o prosseguimento do processo eleitoral não deve fluir normalmente.

Eurico Miranda, que negou qualquer tipo de sabotagem nas eleições presidenciais, deverá recorrer da decisão da Justiça. Em meio a acusações de ambos os lados, o filho do atual presidente vascaíno, o Euriquinho, chegou, inclusive, a revelar à imprensa sobre supostas ligações do ex-jogador do Vasco, Felipe, ao atual elenco para que boicotassem a diretoria através de derrotas em campo. O ex-meio-campista que marcou época no clube carioca é um dos grandes aliados de Julio Brant.

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