Pará é o estado da região Norte com maior número de casos de câncer de cólo de útero
Agente causal do câncer do colo de útero é o vírus do HPV. Se contamina com ele através de relações sexuais, explica o presidente da Febrasgo César Fernandes.
O Pará está no topo de um triste ranking na região norte: o de casos de câncer de cólo de útero. Segundo especialistas, só a visita frequente ao médico pode ajudar no diagnóstico precoce e na cura.
A desepregada Rosineide Aires perdeu as contas de quantos exames teve de fazer. Aos 44 anos ela recebeu o diagnóstico de câncer de color de útero. Hoje, quatro anos depois, ainda é difícil falar pelo que passou. “É muito sofrimento. Ver as pessoas saindo e a gente naquela situação, sem poder fazer nada. Tem que ter fé em Deus e fazer o tratamento”, diz.
Ela venceu essa luta, mas o câncer ainda é a batalha de muitas paraenses. O Pará lidera o ranking na região norte com a maior incidência deste tipo da doença. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostrou que 820 mulheres receberam esse diagnóstico em 2016 no estado. No Amazonas, foram 680 e no Tocantins 180 casos.
A tese de doutorado da médica Valéria Pontes analisou mais de 700 pacientes do Hospital Ophyr Loyola, em Belém, com este tipo de câncer entre 2013 e 2015. Mais de 50% tinham entre 39 e 49 anos e 68% não tinham conhecimento sobre exame preventivo.
“É necessário que haja uma melhor informação a respeito do exame preventivo e também uma melhor estrutura a nível das três esferas de atendimento, municipal, estadual e federal”, diz a médica.
A informação é uma arma poderosa de prevenção. É por isso que 2.800 médicos estão reunidos no Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, em Belém. O câncer de colo de útero está entre os temas discutidos nas palestras. Os especialistas investem em um trio fundamental: informação, exames preventivos e vacinação.
“O câncer é um problema no nosso pais, não é um problema em países avançados. O ideal é prevenir as mulheres para que elas adquiram imunidade para não adquirir o agente causal do câncer do colo de útero, que é um vírus. Se contamina com ele através de relações sexuais. É o chamado vírus do HPV”, explica o presidente da Febrasgo César Fernandes.
A vacina contra o HPV é o que tem de mais avançado na prevenção contra o câncer de color de útero. Mas só é eficaz em mulheres vacinadas até 25 anos. Ir ao médico e realizar exames é a dica que vale para todas. Lição de Rosineide, que foi diagnosticada no estagio inicial da doença.
Via G1 Pará
O Pará está no topo de um triste ranking na região norte: o de casos de câncer de cólo de útero. Segundo especialistas, só a visita frequente ao médico pode ajudar no diagnóstico precoce e na cura.
A desepregada Rosineide Aires perdeu as contas de quantos exames teve de fazer. Aos 44 anos ela recebeu o diagnóstico de câncer de color de útero. Hoje, quatro anos depois, ainda é difícil falar pelo que passou. “É muito sofrimento. Ver as pessoas saindo e a gente naquela situação, sem poder fazer nada. Tem que ter fé em Deus e fazer o tratamento”, diz.
Ela venceu essa luta, mas o câncer ainda é a batalha de muitas paraenses. O Pará lidera o ranking na região norte com a maior incidência deste tipo da doença. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostrou que 820 mulheres receberam esse diagnóstico em 2016 no estado. No Amazonas, foram 680 e no Tocantins 180 casos.
A tese de doutorado da médica Valéria Pontes analisou mais de 700 pacientes do Hospital Ophyr Loyola, em Belém, com este tipo de câncer entre 2013 e 2015. Mais de 50% tinham entre 39 e 49 anos e 68% não tinham conhecimento sobre exame preventivo.
“É necessário que haja uma melhor informação a respeito do exame preventivo e também uma melhor estrutura a nível das três esferas de atendimento, municipal, estadual e federal”, diz a médica.
A informação é uma arma poderosa de prevenção. É por isso que 2.800 médicos estão reunidos no Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, em Belém. O câncer de colo de útero está entre os temas discutidos nas palestras. Os especialistas investem em um trio fundamental: informação, exames preventivos e vacinação.
“O câncer é um problema no nosso pais, não é um problema em países avançados. O ideal é prevenir as mulheres para que elas adquiram imunidade para não adquirir o agente causal do câncer do colo de útero, que é um vírus. Se contamina com ele através de relações sexuais. É o chamado vírus do HPV”, explica o presidente da Febrasgo César Fernandes.
A vacina contra o HPV é o que tem de mais avançado na prevenção contra o câncer de color de útero. Mas só é eficaz em mulheres vacinadas até 25 anos. Ir ao médico e realizar exames é a dica que vale para todas. Lição de Rosineide, que foi diagnosticada no estagio inicial da doença.
Via G1 Pará
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