Em Manaus PM acusado de integrar grupo de extermínio é preso por agredir a esposa em Manaus

Dorval Carneiro foi preso em 2015 na Operação Alcatéia como um dos PMs responsáveis pela chacina do “Fim de Semana Sangrento”

Show 10  dip
Foto: Arquivo A Crítica

O policial militar Dorval Junior Carneiro de Matos – acusado de integrar um grupo de extermínio responsável pela chacina que vitimou mais de 30 pessoas em Manaus em julho de 2015, o “Fim de Semana Sangrento” – voltou a ser preso nesta segunda-feira (20) por crime de violência doméstica e posse ilegal de armas. Segundo a polícia, ele agrediu a esposa na casa onde moravam.

A prisão dele aconteceu por volta das 11h de hoje. Segundo policiais militares que efetuaram a prisão de Dorval, ao chegarem à residência dele o mesmo estava “alterado” e em poder de uma pistola da marca Taurus de calibre 380. Há dois meses, Dorval estava em liberdade condicional e sendo monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

Após ser preso, Dorval foi levado para a sede do 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste da cidade, onde ainda permanecia “alterado”, mas depois se acalmou. Segundo a polícia, Dorval disse que estava “estressado”. Após ser autuado, ele foi levado para uma unidade da Polícia Militar no bairro Monte das Oliveiras, na Zona Norte da capital.

Operação Alcatéia

O policial militar Dorval Junior Carneiro de Matos foi preso em 2015 durante a Operação Alcatéia, deflagrada com objetivo de desmantelar um grupo de extermínio formado por policiais militares e que havia sido apontado como responsável pela chacina que vitimou 36 pessoas em Manaus durante um único final de semana, de 17 a 19 de julho de 2015, conhecido como “Fim de Semana Sangrento”.

Os policiais acusados de grupo de extermínio ficaram presos até o mês setembro deste ano, quando foram colocados em liberdade provisória para aguardar o julgamento em liberdade. Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), uma pistola calibre 840, do arsenal da Polícia Militar e que estava acautelada para Dorval, foi utilizada no assassinato de Anderson Sales Soares e de Álvaro Gabriel Rodrigues, vítimas da chacina.

Além disso, conforme o MP-AM, um carro Gol de cor vermelha pertencente a Dorval também foi usado na execução de outras pessoas naquele final de semana. Conforme a denúncia do promotor de justiça Geber Mafra, o policial militar Dorval está envolvido em 13 assassinatos e tentativas de homicídio ocorridos em julho de 2015.

Fonte A Critica

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com exaltação do imaginário caboclo, Caprichoso vence 52º Festival Folclórico de Parintins, no AM

Postos anunciarão preço de combustível válido antes da redução do ICMS

MEC recolhe livro didático com conto que aborda incesto, tortura e morte