Homem suspeitos de ao menos 15 assassinatos é preso em Manaus


Ele ameaçava a família das vítimas dos homicídios para que não fossem denunciados.




Homem é suspeito de 15 mortes em Manaus (Foto: Indiara Bessa/G1 AM)Homem é suspeito de 15 mortes em Manaus (Foto: Indiara Bessa/G1 AM) 

 homem, de 32 anos, foi preso no Centro de Manaus, na terça-feira (6), suspeito de envolvimento em, pelo menos, 15 homicídios em Manaus. De acordo com a Polícia Civil, Alexsandro Oliveira dos Santos comandava uma área de tráfico de drogas na Zona Oeste da capital e ameaçava a família das vítimas dos homicídios para que não fossem denunciados à polícia.

Santos foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva pelo assassinato de um homem de 27 anos em novembro de 2016 no bairro Vila da Prata.

Segundo o delegado Juan Valério, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a vítima foi morta após se negar a continuar vendendo drogas para Santos.

Segundo a polícia, o suspeito é investigado em outros 14 homicídios que pode ter participado como autor ou mandante.

Em 2012, foi preso, em flagrante, pela morte de um homem de 32 anos em frente ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. 

Mesmo cumprindo pena em regime semiaberto, Sandro continuava cometendo outros assassinatos, de acordo com o delegado Juan Valério.

As investigações para prender Santos se iniciaram há cerca de seis meses após a polícia verificar um alto índice de crimes nos bairros de São Jorge e Vila da Prata.

"Tínhamos muita dificuldade em conseguir testemunhas e outros tipos de prova porque ele era muito temido na área e, inclusive, quando ele cometia esses homicídios, ele mandava os seus soldados do tráfico irem até a casa dos familiares para ameaçá-los, caso procurassem a polícia seriam mortos também", disse o delegado ao G1.

A DEHS não descarta a participação de Santos em outros homicídios, além dos 15 em que ele é investigado.

Após os procedimentos na DEHS, o suspeito será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde ficará a disposição da Justiça no Amazonas. 

 Por Indiara Bessa, G1 AM

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