Navio de turistas não deve atracar no cais do porto; deve ficar fundeado em frente à cidade, sugere CDP



Cais do porto da Companhia Docas do Pará, em Santarém. -

Diante da crescente demanda no embarque e desembarque de cargas e passageiros, a Companhia Docas do Pará (CDP) tem feito estudos para buscar alternativas que possam atender as necessidades portuárias sem trazer transtornos para a cidade e impactos para o meio ambiente. As mudanças incluem um aumento do desembarque de grãos das barcaças diretamente para os navios (desembarque água a água), além da construção de um novo píer de atracação e a atracação de navios turísticos em outro ponto, em frente à cidade.

Segundo José Carlos Zampietro, administrador do Porto, ressalta que as medidas foram sugeridas e que aguardam estudos técnicos mais aprofundados para saber quais teriam viabilidade de serem implantadas.

Uma dessas mudanças seria o local de  atracação dos navios de turistas. A ideia é definir um ponto em que eles possam desembarcar mais próximo da frente da cidade e dos pontos turísticos. “A ideia não deve ser adotada sem que seja feito os devidos estudos. Particularmente, defendo a ideia porque me enche os olhos ver estes navios na frente de Santarém, mostrando a cidade aos turistas e mostrando o navio para a cidade. Para que isso seja adotado é preciso avaliar uma série de fatores. O primeiro deles é a segurança dos turistas, se os navios vão ficar fundeados em um lugar em que não atrapalhe a navegação e se isso poderia causar algum impacto ambiental. É preciso que seja feito de uma forma em que todos possam sair ganhando”, conclui o representante da CDP.

De acordo com o administrador, atualmente, o porto opera como dois píeres, o 100 e 200. A construção do terceiro, chamado de 300, seria a realização de um sonho para cidade que necessita de mais espaço para receber as grandes embarcações e consolidar sua vocação de ponto estratégico para a navegação e exportação no norte do Brasil. “Temos a necessidade de ter mais espaços para os navios de turismo e de carga. O aumento da produção vinda do Mato Grosso e até mesmo do próprio município exigem que a gente faça adequações”.   

Quanto ao desembarque água a água, o sistema já tem sido adotado, sendo possível avistar ao longo do rio, em áreas aonde não há o fluxo de navegação intenso, diversas barcaças fundeadas que repassam a carga para os grandes navios. “Para a população, de uma maneira geral, é um ganho muito grande. Você não cria problemas no trânsito, porque são menos caminhões com grãos circulando pela cidade. Os navios fundeiam no rio Tapajós, recebem a carga das barcaças vindas do porto de Miritituba, por exemplo. Após a operação todos voltam para seus locares de origem, agilizando ainda mais as operações do nosso porto”, completa Zampietro.


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