Como saber quais aplicativos têm acesso aos seus dados no Facebook, como fez a Cambridge Analytica
É possível que você compartilhe mais informação do que gostaria com as empresas
O vazamento de dados de 50 milhões de usuários norte-americanos do Facebook, usados na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016, pôs em apuros a rede social de Mark Zuckerberg.
Também expôs as falhas de segurança e privacidade às quais os usuários estão expostos.
Uma investigação feita conjuntamente pelos jornais The New York Times e The Observer afirma que a consultoria Cambridge Analytica fez um mau uso da base de dados do Facebook, à qual teve acesso indevidamente em 2014.
A empresa obteve de forma indireta a informação pessoal dos usuários da rede social através de um psicólogo da Universidade de Cambridge, o russo-americano Aleksandr Kogan. O cientista havia sido autorizado pelo Facebook a solicitar dados de usuários com um aplicativo concebido para uso acadêmico, mas não político. Por isso, o Facebook nega agora a sua responsabilidade por esse vazamento.
O aplicativo acessou os dados pessoais de 270.000 usuários e chegou, de maneira derivada, aos amigos desses usuários, multiplicando seu alcance até os 50 milhões de pessoas.
A Cambridge Analytica acumulou desse modo informações como identidades, localizações e curtidas dos usuários. O que realmente fez com eles, segundo essa investigação jornalística, foi elaborar estratégias eleitorais que ajudaram Donald Trump a se eleger presidente dos EUA.
A seguir, explicamos como saber quais aplicativos têm acesso às nossas informações pessoais. É possível que alguns também estejam recolhendo dados de nossos contatos sem que eles saibam.
Aparecerá então uma lista com todos os aplicativos e sites que acessamos nos registrando via Facebook. Talvez sejam dezenas. Ao clicar sobre um deles, aparecerá um menu com a informação que estamos compartilhando com seus desenvolvedores. Podemos desativar a maioria dos itens, embora alguns serviços peçam obrigatoriamente alguns dados, e não só a informação básica (foto de perfil, nome, gênero...).
Esses aplicativos também podem ser eliminados. Ao passar o cursor sobre eles, aparecerá um botão com um “x” para apagá-los. Também é possível alterar a privacidade para que só um determinado grupo de usuários (seus amigos, só você ou todo mundo) possa ver o conteúdo que publicamos através desse aplicativo.
Mesmo apagando esses aplicativos, é possível que o desenvolvedor já tenha armazenado alguns dados de nosso perfil, e estes não podem ser eliminados de forma automática. Para que essa informação também desapareça, é preciso entrar em contato com os desenvolvedores do aplicativo ou site e solicitar sua eliminação.
Nesse menu é possível configurar a informação que por default o Facebook entrega a esse tipo de serviço. Podem-se ativar ou desativar todos os itens que julgarmos conveniente:
O vazamento de dados de 50 milhões de usuários norte-americanos do Facebook, usados na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016, pôs em apuros a rede social de Mark Zuckerberg.
Também expôs as falhas de segurança e privacidade às quais os usuários estão expostos.
Uma investigação feita conjuntamente pelos jornais The New York Times e The Observer afirma que a consultoria Cambridge Analytica fez um mau uso da base de dados do Facebook, à qual teve acesso indevidamente em 2014.
A empresa obteve de forma indireta a informação pessoal dos usuários da rede social através de um psicólogo da Universidade de Cambridge, o russo-americano Aleksandr Kogan. O cientista havia sido autorizado pelo Facebook a solicitar dados de usuários com um aplicativo concebido para uso acadêmico, mas não político. Por isso, o Facebook nega agora a sua responsabilidade por esse vazamento.
O aplicativo acessou os dados pessoais de 270.000 usuários e chegou, de maneira derivada, aos amigos desses usuários, multiplicando seu alcance até os 50 milhões de pessoas.
A Cambridge Analytica acumulou desse modo informações como identidades, localizações e curtidas dos usuários. O que realmente fez com eles, segundo essa investigação jornalística, foi elaborar estratégias eleitorais que ajudaram Donald Trump a se eleger presidente dos EUA.
A seguir, explicamos como saber quais aplicativos têm acesso às nossas informações pessoais. É possível que alguns também estejam recolhendo dados de nossos contatos sem que eles saibam.
Aplicativos que têm acesso aos nossos dados (e como eliminá-los)
Quando abrimos um aplicativo, jogo ou site através do Facebook, eles ficam registrados na aba de aplicativos da rede social. Para acessá-la, é preciso entrar na aba “configurações” – no menu da parte superior direita do site, ou inferior direita no aplicativo para celular – e selecionar “aplicativos”. Também é possível entrar através deste link.Aparecerá então uma lista com todos os aplicativos e sites que acessamos nos registrando via Facebook. Talvez sejam dezenas. Ao clicar sobre um deles, aparecerá um menu com a informação que estamos compartilhando com seus desenvolvedores. Podemos desativar a maioria dos itens, embora alguns serviços peçam obrigatoriamente alguns dados, e não só a informação básica (foto de perfil, nome, gênero...).
Esses aplicativos também podem ser eliminados. Ao passar o cursor sobre eles, aparecerá um botão com um “x” para apagá-los. Também é possível alterar a privacidade para que só um determinado grupo de usuários (seus amigos, só você ou todo mundo) possa ver o conteúdo que publicamos através desse aplicativo.
Mesmo apagando esses aplicativos, é possível que o desenvolvedor já tenha armazenado alguns dados de nosso perfil, e estes não podem ser eliminados de forma automática. Para que essa informação também desapareça, é preciso entrar em contato com os desenvolvedores do aplicativo ou site e solicitar sua eliminação.
Comentários
Postar um comentário