Poder de compra do trabalhador cai 4,2% em um ano.
O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro perdeu 4,2%
de seu poder de compra no segundo trimestre deste ano, na comparação com
o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Pesquisa Nacional de
Amostra por Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (29), pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento
ficou em R$ 1.972 no trimestre encerrado em junho deste ano.
Em junho do ano passado, o valor era equivalente a R$ 2.058 hoje (valor
corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC). O
valor também é 1,5% inferior ao registrado no trimestre encerrado em
março deste ano (R$ 2.002, também corrigidos pela inflação).
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Na comparação com março, o rendimento médio caiu apenas em um dos dez
grupamentos de atividades: informação, comunicação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-5,3%). Nos
demais, ficou estável.
Na comparação com junho de 2015, seis grupamentos de atividades ficaram
estáveis, enquanto quatro tiveram queda do rendimento: agricultura,
pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,9%), indústria
geral (-5,3%), comércio, reparação de veículos automotores e
motocicletas (-3,8%) e outros serviços (-7,6%).
A massa de rendimento real, que é a soma dos rendimentos de todos os
trabalhadores, foi estimada em R$ 183,6 bilhões no trimestre encerrado
em junho deste ano, representando quedas de 1,1% em relação a março
deste ano e de 4,9% na comparação com junho de 2015.
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