MP orienta população a denunciar poluição nas praias do Pará.

Instituição pode cobrar ações de fiscalização e educação de órgãos municipais
Volume de lixo em Salinas cresce para cinco mil toneladas só no mês de julho.

 Com a maior ocupação de praias e balneários do Pará durante o verão, cresce o volume de lixo deixado pelos banhistas no meio ambiente. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)

Com a ocupação maior das praias e balneários do Pará durante o verão e as férias escolares, cresce a poluição provocada pelo lixo deixado pelos frequentadores, afetando não só o meio ambiente como os próprios banhistas, que podem ser vítimas da contaminação. Diante do cenário, o Ministério Público orienta a população a denunciar os flagrantes ao órgão.
“Com relação ao lixo nas praias, caso haja descumprimento da lei e recomendações, qualquer pessoa poderá denunciar ao Ministério Público local. No caso de Soure, pode ligar para o  telefone 3741 1515, que é o número direto da promotoria”, esclarece o promotor Justiça Guilherme Coelho, titular da promotoria do município de Soure, no arquipélago do Marajó.
Segundo o MP, em Salinópolis, no nordeste do Pará, uma das regiões mais procuradas por veranistas, o volume de lixo passa de 500 toneladas, em meses normais do ano, para cinco mil toneladas em julho.
“Reunimos com a Secretaria do Meio Ambiente, proprietários de barracas e demais envolvidos para conhecer as ações para o veraneio, há distribuição de sacolas e campanhas de conscientização para que a população contribua efetivamente com a manutenção da limpeza das praias”, destaca o promotor Gustavo Rodolfo.
Já em Mosqueiro, distrito bastante procurado no período, a Promotoria de Justiça expediu uma recomendação com uma série de medidas a serem adotadas, exigindo, por exemplo, da agência distrital a providência da limpeza urbana e a desinfecção dos cestos de lixo, como uma das medidas adotadas para garantir tranquilidade e respeito ao meio ambiente nas férias de verão e feriados prolongados. As ações devem ser em duas linhas de orientação, a educativa e a fiscalização ostensiva.

Fonte G1 Pará

 

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