Justiça do AM mantém prisão preventiva de delegado acusado de homicídio em bar
Gustavo Sotero segue preso na sede da Delegacia Geral.
A juíza Mirza Telma decidiu pela continuidade da prisão preventiva do delegado Gustavo Sotero, acusado de matar o advogado Wilson Justo em um bar de Manaus, em novembro de 2017. Sotero segue preso na sede da Delegacia Geral de Polícia Civil, na capital amazonense.
Na decisão, a magistrada ressalta que a prisão preventiva tem o intuito
de "garantir a ordem pública, diante da gravidade concreta do crimes em
comento, sobretudo por terem sido praticados no interior de um
estabelecimento fechado, e com a presença de inúmeras pessoas,
ocasionando um perigo comum para todas as pessoas que encontravam-se no
referido estabelecimento".
A juíza determina ainda que seja expedido ofício ao Institulo Médico
Legal (IML) e ao estabelecimento comercial onde ocorreu o crime, para
que os vídeos do homicídio sejam colocados nos autos. Ela também pede
que a Corregedoria de Polícia Civil informe se foi enviado algum
procedimento relativo ao delegado.
A Rede Amazônica tentou contato com a defesa de Sotero, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.
Entenda
Gustavo Sotero foi preso em flagrante em 25 de novembro de 2017, data
do crime. No mesmo dia, a prisão foi convertida para preventida, depois
de uma audiência de custódia. Ele responde por homicídio triplamente
qualificado.
O delegado não chegou a ser exonerado do cargo e segue recebendo o
salário e, ainda, gratificação. De acordo com informações da Polícia
Civil, em janeiro, o salário bruto de Sotero foi de R$ 21.053,79, que
representa o salário base do delegado. Além disso, ele recebeu 25% de
gratificação de curso e adicional noturno referente a novembro de 2017.
A nota da Polícia Civil afirma que Sotero está preso preventivamente
por força judicial, "não devendo perder os direitos funcionais enquanto o
processo no qual ele responde não transitar em julgado".
Via G1 Amazonas
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