Quanto os medalhistas brasileiros vão receber de prêmio pela Rio 2016.

Ao ganhar um ouro supreendente na noite de segunda-feira, Thiago Braz não apenas entrou para o seleto grupo de medalhistas olímpicos como garantiu algo a mais: uma recompensa em dinheiro.

Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Foto: Getty Images / BBCBrasil.com;

Não se trata de um pagamento obrigatório ou universal, pois não depende do Comitê Olímpico Internacional. Mas diversos países, inclusive o Brasil, estabelecem essa política para apoiar e estimular os atletas.
Publicidade
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - independentemente da cor da medalha conquistada.
Já as conquistas em equipe serão remuneradas com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil).
Os valores serão pagos por patrocinadores, já que o COB, por receber dinheiro público, não pode pagar diretamente os atletas.
O pagamento, que não ocorria desde Atenas 2004, está relacionado ao objetivo do COB de colocar o Brasil entre os dez melhores países no ranking de medalhas. 
Os valores oferecidos para o Brasil estão entre os menores da América Latina, mas nos outros países as medalhas de prata e bronze recebem valores mais baixos que o ouro.
No caso do futebol, a premiação deve ser maior na tentativa de conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Ainda há certa indefinição sobre o valor, mas a mídia brasileira fala em cerca de US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador, mesma quantia que seria oferecida em Londres.
Mas um detalhe: é só para o ouro. Se ficarem com a prata ou o bronze, eles não ganham nada.
E a premiação valeria tanto para o masculino quanto para o feminino, que virou queridinho dos brasileiros nesta Olimpíada, ainda que tenha caído na semifinal e só possa agora disputar o bronze.

Alta premiação

Assim como o Brasil, diversos outros países oferecem bônus aos medalhistas olímpicos.
O maior valor será dado por Cingapura: US$ 753 mil para quem ganhar ouro. Pelo menos um atleta, o nadador Joseph Schooling, já garantiu a premiação, ao vencer os 100m borboleta e ganhar a primeira medalha de ouro na história da cidade-Estado. De quebra, ele ainda derrotou o ídolo Michael Phelps.
Já para os italianos, uma medalha olímpica vale US$ 165 mil (até esta quarta-feira eles já tinham 23 medalhas, 8 delas de ouro), a França US$ 66 mil (30 medalhas, 8 de ouro até agora) e os Estados Unidos, US$ 25 mil (86 medalhas, 28 de ouro até o momento).
Na América Latina também há prêmios altos. O maior é mexicano: cerca de US$ 160 mil para o ouro, US$ 109 mil para a prata e US$ 55 mil para o bronze. Por enquanto, o país ainda não tem medalhistas.
Já os hermanos irão recompensar o ouro com US$ 75 mil - quantia que receberá Paula Pareto, primeira mulher da Argentina a ganhar um ouro olímpico -, prata com US$ 35 mil e bronze com US$ 25 mil.
Em busca de uma medalha olímpica inédita para a Bolívia, o presidente Evo Morales estimpulou uma recompensa que varia de US$ 50 mil e US$ 30 mil.
Colômbia e Peru também têm prêmios, que vão de US$ 60,3 mil a US$ 22 mil.
Já no Chile, além de premiações que variam de US$ 55 mil a US$ 27,9 mil, os vencedores receberão bolsas destinadas a atletas de alto rendimento que permitirão que treinem durante todo o próximo ciclo olímpico. 

PORTAL TERRA


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com exaltação do imaginário caboclo, Caprichoso vence 52º Festival Folclórico de Parintins, no AM

MEC recolhe livro didático com conto que aborda incesto, tortura e morte

'A perseguição nunca acabou', diz autor de livro sobre caçada nazista a gays