Queimadas crescem até 138% nas florestas brasileiras em 2015.


Crescimento de focos de incêndios florestais no primeiro semestre alerta para risco de grande alta no segundo, mais propenso às queimadas em áreas verdes no território nacional.



 Após um 2014 marcado por sucessivas altas de queimadas em áreas verdes do Brasil, a primeira metade de 2015 mostra que a situação está ainda mais crítica. Imagens consolidadas de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram severo aumento dos incêndios florestais em boa parte dos Estados, especialmente os das regiões Sul, Nordeste e Norte, onde a alta chegou a 138% no primeiro semestre.

 


Em território que abriga quase 70% da Floresta Amazônica, maior área verde do mundo, com concentração de 58,5% dos focos no País até agosto, o Norte se destaca negativamente nos registros, escancarando a vulnerabilidade a que está sujeita regularmente.
Somente dois dos sete Estados da área – Tocantins e Roraima – viram cair seus focos de incêndio – e de forma bastante amena – nos primeiros seis meses do ano: 22% e 7,6%, respectivamente. Tocantins, no caso, é uma das unidades federativas com maior número desses registros e, mesmo com a queda, foram centenas de focos entre janeiro e junho: um total de 2.086 queimadas.
Ao mesmo tempo, todas as outras unidades federativas do Norte tiveram aumentos nas queimadas, boa parte deles severos. Somente no Amazonas a alta chegou a 138% – com 256 focos no primeiro semestre de 2014 contra 610 no mesmo período de 2015 –, proporcionalmente a maior alta no País para o período. Acre, Pará, Amapá e Rondônia registraram crescimento de 84%, 74%, 35% e 29%, respectivamente.


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