Cientistas brasileiros descobriram uma nova espécie de sapo, de cerca
de 1 cm de tamanho, na Serra do Quiriri, divisa de Santa Catarina com o
Paraná.
A descoberta foi publicada nesta quinta-feira no
periódico especializado PeerJ e ocorre dois meses depois da divulgação
da descoberta de outras sete espécies de sapinhos semelhantes,
identificadas pela mesma equipe.
O Brachycephalus quiririensis acaba de ser descoberto, mas segundo os pesquisadores já é considerado ameaçado
Cientistas
brasileiros descobriram uma nova espécie de sapo, de cerca de 1 cm de
tamanho, na Serra do Quiriri, divisa de Santa Catarina com o Paraná.
A
descoberta foi publicada nesta quinta-feira no periódico especializado
PeerJ e ocorre dois meses depois da divulgação da descoberta de outras
sete espécies de sapinhos semelhantes, identificadas pela mesma equipe.
Divulgação
Cientistas descobrem espécie de sapo minúsculo no Brasil
O Brachycephalus quiririensis acaba de ser
descoberto, mas já é considerado ameaçado: como vive apenas nessa região
montanhosa (800 m a 1200 m de altitude) e precisa de um clima frio e
úmido, é bastante sensível a mudanças climáticas e a alterações
provocadas pelo homem.
Por isso, pode já estar ameaçado de
extinção, explica o pesquisador Márcio Pie, do Mater Natura - Instituto
de Estudos Ambientais, professor da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) e um dos responsáveis pela descoberta.
"Essa espécie é
importante por estar em uma região bastante perturbada, (em que as matas
nativas estão sendo) cortadas por plantações de pinus", explica Pie à
BBC Brasil.
"A lei diz que a partir de uma determinada inclinação
os pinus não poderiam ser plantados, mas isso acontece mesmo assim. Isso
afeta toda a fauna e flora dessas altitudes e que é muito única, só
existe lá. Proteger esses sapinhos é uma bandeira para proteger toda uma
área já bastante vulnerável."
O primeiro passo para essa proteção, diz Pie, é justamente a identificação.
"A
partir da descrição (das espécies), vamos estudar as variabilidades
genéticas e suas suscetibilidades a mudanças ambientais ou a parasitas -
estes últimos são a principal causa de declínio populacional de muitos
anfíbios no mundo."
A pesquisa, financiada pela Fundação Grupo
Boticário, há cinco anos analisa a diversidade de espécies de anfíbios
que vivem em montanhas, desde o sul de São Paulo até o norte
catarinense. Primos próximos
Segundo Pie,
como a região do Quiriri ainda não foi totalmente explorada pelos
pesquisadores, outros pequenos sapos devem ser descobertos em breve.
Animais
como os sapos Brachycephalus são particularmente sensíveis ao ambiente.
Por isso, sentem o impacto até mesmo de mudanças de temperatura de uma
montanha em relação a um vale. Isso faz com que a população de sapos em
cada montanha se desenvolva, lentamente, em uma nova espécie.
Em
junho, Pie e seus colegas publicaram um estudo anunciando a descoberta
de sete minúsculos Brachycephalus nas montanhas entre o Paraná e Santa
Catarina.
Todos eles têm cerca de um centímetro de comprimento e muitos possuem peles coloridas e venenosas, que afastam predadores.
Pie explica que o sapinho recém-descoberto é um "primo não muito distante" dos Brachycephalus identificados anteriormente.
Agora, as especificidades genéticas deles serão avaliadas pelo sequenciamento em larga escala de seus genes.
Fonte :IG
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