Morre aos 80 anos o sociólogo e historiador santareno Éfrem Galvão.
Morte foi confirmada por familiares na manhã deste domingo (9).
Artista foi um dos mais respeitados estudiosos da história santarena.
O velório está ocorrendo neste domingo (9) no salão paroquial da Igreja de São Sebastião e segue até segunda-feira (10). A missa de corpo presente será aberta ao público com hora ainda não definida . O sepultamento está marcado para as 9h, no Cemitério Nossa Senhora dos Mártires.
Éfrem Galvão é considerado um dos mais respeitados estudiosos da literatura santarena e se destacou com obras que falam da história da Amazônia. Ele nasceu em Santarém no dia 27 de fevereiro de 1935, na Rua dos Artistas, no bairro Prainha, onde sempre morou. Casado com Ana Maria Bezerra Galvão, juntos tiveram 10 filhos, sendo 8 vivos.
Galvão formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (Ufpa) e Classificação de Madeiras pelo Instituto Tecnológico da Universidade de São Paulo (Usp), a qual atuou por muitos anos como professor profissionalizante e na elaboração de projetos do setor madeireiro.
Na literatura, foram 9 livros, entre eles, "O jacaré e os milagres", lançado em 1979. O último livro lançado foi "Velho caduco e onça corrupta", em 2007. Em 1984, o historiador santarenos foi premiado em Belém pelo livro "A canguçu e o eldorado".
Galvão foi um dos fundadores da academia de letras e artes de Santarém, onde ocupava a cadeira de número 33. Ele também fez parte do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap). Na área esportiva, atuou como presidente do Norte Clube.
Em 2011, nas comemorações dos 350 anos de Santarém, o sociólogo e historiador recebeu a medalha “Padre Felipe Bettendorf”, uma condecoração que homenageia profissionais que contribuíram com município.
Fonte: G1 Santarém
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