Operação apreende pescado beneficiado de forma irregular em galpão no bairro Jardim Santarém


Carga ainda será contabilizada pelos órgãos que participam da operação. Galpão estava interditado há mais de um ano.


 Galpão onde era realizado o beneficiamento de pescado havia sido interditado em abril de 2017 (Foto: Sílvia Vieira/G1)Galpão onde era realizado o beneficiamento de pescado havia sido interditado em abril de 2017 (Foto: Sílvia Vieira/G1) 


Uma operação conjunta da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) apreendeu grande quantidade de pescado beneficiado, na manhã desta quinta-feira (29), em um galpão na Avenida Angélica, bairro Jardim Santarém, no município de Santarém, oeste do Pará.

Os órgãos chegaram até o galpão que havia sido interditado pela Adepará em abril de 2017, após denúncia sobre o mau odor que exalava nas redondezas do galpão, resultado do processamento do pescado.

Segundo o gerente regional da Adepará, André Reale, há duas câmaras frigoríficas lotadas de filé de peixe no galpão, das espécies: pescada, tambaqui, pirarucu e mapará. O peixe que estava armazenado no galpão, seria comercializado pelo proprietário da empresa “Rodolfo Pescados”.

Ainda segundo Reale, o proprietário da empresa após ter o estabelecimento interditado em 2017, deu entrada em um processo junto à Adepará para instalação de uma indústria de beneficiamento de pescado na região do Planalto, em Santarém. 

"O processo estava seguindo os trâmites normais, mas não sabemos por qual motivo o empresário voltou a beneficiar o pescado nesse galpão que já estava interditado. Todo o pescado encontrado aqui será apreendido”, informou.

Os fiscais que estiveram na manhã de hoje no galpão onde o pescado estava sendo beneficiado de forma irregular descobriram que o proprietário que mora nos fundos do estabelecimento, para desviar o foco do local, construiu uma tubulação por dentro da rede de esgoto para despejar os resíduos mais adiante. Porém, o mau odor chamou a atenção dos moradores das redondezas, que denunciaram o caso ao órgão ambiental. 

Fonte G1 Santarém

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